Comerciantes abandonam a favela do Moinho em São Paulo, impactando a economia local
Título Original: Mais da metade dos comerciantes deixam favela do Moinho, em SP Dos 66 donos de comércios cadastrados na Favela do Moinho, no centro de São Paulo, 44 assinaram termo de indenização para deixar o local até a última sexta-feira (25). Leia mais (07/29/2025 - 17h49)
Dos 66 donos de comércios cadastrados na Favela do Moinho, no centro de São Paulo, 44 assinaram termo de indenização para deixar o local até a última sexta-feira (25).
Entre os estabelecimentos há bares, lanchonete, mercearia, salão de beleza, lojas de roupas, estúdio de tatuagem, serviços de assistências técnicas em aparelhos e também um ferro velho.
Os acordos estão sendo propostos em uma parceria entre a Sehab (Secretaria Municipal de Habitação) e a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado), órgão ligado à gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O valor da indenização é feito a partir de laudos de avaliação do imóvel e pode ter um acréscimo se o comércio existir há cinco anos, conforme lei municipal sobre indenizações para fins não residenciais na capital.
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Clique para entrarPara acelerar os procedimentos, a CDHU instalou um escritório a 500 metros da comunidade. A unidade também oferece cursos de capacitação e atualização de documentos. "Essa indenização aos comerciantes é uma prova de como podemos chegar ao melhor atendimento possível", afirma o secretário de habitação do estado, Marcelo Branco.
Entre os comerciantes que não assinaram a indenização, de acordo com a CDHU, há quem esteja afastado por motivos de saúde, outros que precisam atualizar documentos e os que ainda estudam a proposta.
Há três meses, a área ocupada pela comunidade vem sendo desocupada pela gestão Tarcísio, que promete construir um parque no local. De acordo com o governo, 453 famílias já se mudaram da favela do Moinho.